Depois das chuvas de maio, Serra Gaúcha ganha nova ponte entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis
21/12/2024
(Foto: Reprodução) A nova estrutura é um metro mais alta do que a antiga para reduzir riscos em uma possível enchente. A obra custou R$ 31 milhões. Serra gaúcha ganha nova ponte depois das enchentes de maio
O Rio Grande do Sul reinaugurou neste sábado (21) uma ponte importante que faz a ligação entre as cidades da Serra Gaúcha. A estrutura antiga precisou ser derrubada por causa dos danos sofridos nas enchentes de maio.
Nos últimos sete meses, o empresário Carlos Alberto Casagrande viu disparar o custo para entregar os produtos da fábrica de pães e salgados da família, que fica em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha. A empresa teve que buscar rotas alternativas.
“Passava tudo pela 116 nossos caminhões. Então, esse custo aí, eram 2 mil quilômetros a mais por semana, somando toda a nossa logística nessa região”, conta.
A ponte que era usada precisou ser implodida depois de sofrer danos nas enchentes de maio. Desde setembro, a passagem da população era feita por uma ponte provisória, com pista simples, construída pela própria comunidade.
Mas, neste sábado (21), uma nova ponte sobre o Rio Caí foi inaugurada. A ponte na BR-116 é a principal ligação entre cidades da Serra Gaúcha. A nova estrutura é um metro mais alta do que a antiga para reduzir riscos em uma possível enchente. A obra custou R$ 31 milhões. Foi construída pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte.
"Ela tem pilastras bem mais estreitas, pilastras que sofrerão menos resistência da água em caso de enchentes. Então, uma obra muito relevante, a sociedade está aqui presente”, diz o ministro dos Transportes, Renan Filho.
“A circulação nessa região, a partir desta ponte, melhora muitíssimo. Essa região tem um polo industrial e é também um polo de turismo”, afirma Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.
A expectativa é a retomada do fluxo de turistas na região, especialmente no final do ano. Um parque temático da imigração alemã, em Nova Petrópolis, perdeu 30% do movimento durante 2024.
"A expectativa é que, aos poucos, a gente consiga recuperar e retomar essa visitação que é bem importante não só par o parque, mas para a hotelaria, gastronomia, todo trade turístico aqui da cidade”, afirma Daniele Kunzler, gerente financeira do parque.
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